Sou homem, sou educador, isso não faz de mim um mau profissional!
Em tempo de mudança de nova escola, de novas crianças, de novo bairro, as adaptações são bastantes. Apesar de saber que continuo a ser eu, a ser educador, a ser profissional, as reações não deixam de se fazer sentir. Sou homem. Sou educador. Afinal, é possível ou não, mesmo enquanto homem, ser um bom educador? Será que a sociedade está desperta e sensibilizada para esta temática: igualdade de género na educação? Ao longo do tempo vão existindo lutas pela emancipação da mulher, na defesa de direitos, na ansiedade de existir igualdade para todos, na participação de forma igualitária nos serviços públicos, privados e na sociedade, em geral. No entanto, as profissões assumem, socialmente, e continuam a assumir, géneros. Ou seja, associam-se as mesmas a géneros, e assim, constroem-se barreiras em torno da expressão "igualdade de género". Criam-se preconceitos e conceitos, tudo em prol de uma cultura que tem vindo a sofrer modificações. A profissão de educador de infâ