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A mostrar mensagens de maio, 2020

Dia Internacional do Brincar!

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No dia Internacional do Brincar basta relembrar, Porque todas as pessoas crescidas já foram crianças. (Há é poucas que se lembrem.) Antoine de Saint-Exupery #umacaixacheiadenada Rui Inácio Imagens retiradas do livro, Toda a Mafalda, Edição comemoração dos 50 anos.

No dia em que a terra (e a escola) recomeçou…

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No dia em que a terra parou, os barcos deixaram de navegar, os carros deixaram de andar, os aviões deixaram de voar. Neste dia, os animais ganharam o seu espaço, a natureza foi encontrando o equilíbrio que necessitava e nós, tornamo-nos prisioneiros nas jaulas que, nós mesmos, contruímos.  No dia em que a terra parou, tiraram-nos os abraços, o toque e o sentir. Isolaram-nos separadamente de todos aqueles de quem gostamos, obrigaram-nos a estar afastados, no entanto, reinventamo-nos neste novo viver.  No dia em que a terra parou, reclamamos que os risos das crianças deixaram de se ouvir, que a rua deixou de ter o movimento que estávamos habituados a ver, que os parques infantis ficaram vazios e sem crianças a brincar, a imaginar e a criar. Queixámo-nos dessa liberdade que nunca reconhecemos e, mesmo sem valorizar o espaço exterior que as crianças insistiam em utilizar, reclamamos pela sua devolução. No entanto, antes de todo o confinamento, nem sequer o aproveitamos como

Vamos regressar, e agora?

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De mochila nas mãos e com os seus pequenos ao colo, ou pela mão, lá vão eles regressar.  Com todos os cuidados necessários e exigidos, mudam-se os sapatos e talvez algumas peças de roupa. Ansiosos, inseguros os pais, e com receio de tudo o que possa acontecer e deste novo funcionamento, encaminham-se para os locais destinados à receção das crianças. As crianças sobem-lhes pelos braços e são recebidos por alguém de referência, ou não, de sorriso coberto e também ele receoso.  Os braços erguem-se na direção das crianças e pretende-se que cada gesto seja confiante, seguro e tranquilizante para as elas. No entanto, as palavras trémulas dos pais, despontam alguma desconfiança e necessidade de saber que tudo ficará bem.  Quem os acolhe recebe-os da melhor forma que consegue e, mesmo de rosto tapado, o espírito de receção continua caloroso, afetivo, apesar de não ser possível de o verificar através do rosto. Os olhos tornam-se a melhor forma de expressar esse calor, essa vontad