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A mostrar mensagens de novembro, 2018

Por favor pai, tem de chegar mais cedo. O seu filho tem trabalhos em atraso.

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Esta é a nossa realidade.  O grupo de pais que temos, é um grupo diversificado.  Temos os pais empenhados e preocupados.  Temos os pais um pouco menos preocupados, em relação ao que se faz, ou à forma como os seus filhos passaram o dia na escola.  Temos os pais "picuinhas", que à mínima situação nos caem em cima sem darem oportunidade de justificação.  Temos os pais "tá-se bem", que valorizam o que vai sendo feito, e que, acima de tudo, se preocupam com o bem-estar de todos, seja dos filhos, seja da equipa de sala.  Temos pais para todos os gostos.  Ah! Há ainda os pais pontualíssimos que, por obrigações profissionais, estão à porta da escola, mesmo antes desta abrir.  Temos ainda os pais, que chegam mais atrasados e que, tendo horários fora do comum a cumprir, aproveitam o tempo que é permitido para passar com os seus filhos. Tempo esse, que vale ouro.  O educador na sala, observa pela janela os pais que trazem pela mão a criança. Chegam,

És educador, porque estudaste menos do que eu!

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É, em jeito de brincadeira, que se ouve a frase: "És educador, porque estudaste menos do que eu!" mas, mesmo em jeito de brincadeira, não é livre de reflexão!  Sou educador, sim, porque não estudei menos do que tu, mas porque me especializei em educação de infância.  Sou educador, porque esta foi a minha opção profissional e, mesmo sem ter muito a noção do que poderia advir, sei que foi a melhor opção. Estou consciente de que desempenho as minhas funções de acordo com o respeito para com as crianças.  Sou educador, porque, diariamente, invisto no bem-estar de 25 crianças e faço-as sonhar e acreditar que tudo o que desejarem é possível de atingir.  Sou educador, porque mesmo "estudando menos do que tu", acredito que o "não consigo", não existe e passo isso para os meus alunos. Sou educador, porque faço fazer parte da pouca percentagem de homens preocupados com a educação de infância e, mais do que preocupado, decidi contribuir para a

Amanhã vou-te levar à escola e deixo-te lá! Não te vou buscar!

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Dia após dia, somos desafiados por comportamentos mais ousados e desafiantes dos mais pequenos.  Diariamente, observamos comportamentos de chantagem dos mais novos para com os adultos.  Diariamente, vemos o cansaço tomar conta dos adultos e, a agir de acordo com o cansaço e, não de acordo com a educação que gostariam de dar aos seus filhos, ou o apoio às suas turmas.  Diariamente, vemos recompensas por pequenos momentos, grande maioria delas, recompensas  materiais ou ausência delas. São dadas no intuito de valorizar comportamentos, ou por punições físicas/psicológicas, que em nada ajudam à compreensão do comportamento, por parte das crianças, dito errado.  O uso da força leva a que a situação possa ficar resolvida por poucos minutos, mas no fundo, estamos a mostrar a forma de ação para situações futuras, em que a raiva que sentem, se vai acumulando e, em momentos de conflito, surge em forma de violência ou de um modo mais brusco e bruto. Ajudar os mais pequenos e ensiná-l

A Educação de Infância vale a pena! Seremos meros aprendizes de quem brinca!

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É uma verdade: a Educação de Infância faz falta.  É uma verdade: a Educação de Infância, ainda, é desvalorizada.  É uma verdade: na Educação de Infância, deixamo-los crescer.  Deixamos? Deixamos, mesmo! Reconhecer os educadores, os auxiliares que apoiam, diretamente, cada criança é um desafio! Mas, mais do que um desafio, é uma necessidade. De manhã, quando entramos na sala, não temos lábios para, carinhosamente, cumprimentar cada um, cada um à sua medida, à sua maneira. E nós sabemos, exatamente, de que forma gostam/querem ser cumprimentados. É certo que faz parte da nossa profissão, (estabelecermos uma relação de afetividade), mas é uma grande verdade que criamos relações com eles, de tal forma imponentes que, até mesmo à noite, quando dormem, chamam por nós e não pelos pais. E nós, por eles, passamos tantas noites em claro. Passamos, tantas, horas com eles, que percebemos que à mínima mudança de comportamento, algo não está bem. Chama-se relação de a