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A mostrar mensagens de maio, 2019

Não os proíbam de brincar, mas não sujem o cabelo e a roupa!

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A temática do brincar tem sido algo bastante debatido. Associar o brincar ao espaço exterior torna-se uma ligação frequente em links partilhados, em imagens cheias de expressão, em frases cheias de sentimento, em práticas a saltar para fora da caixa.  São esforços, tantas vezes, desvalorizados, para se tentar mostrar que a rua se torna uma verdadeira companhia de brincadeira.   Mas, artigo após artigo, vamos repetindo argumentos com a esperança de que todos valorizem o brincar, de que todos valorizem o trepar árvores, o cair, o sujar e tantas outras experiências.  Cai em saco roto.  As práticas tornam-se desafiantes, ou pelo menos, partilha após partilha, leitura após leitura (quando nos damos ao trabalho de ler além do título) encorajamo-nos a mudar... movemo-nos pela mudança e, por escassos segundos, começamos a potenciar o espaço exterior e a projetar ideias e formas de levar os mais pequenos a aproveitar o espaço... ideias que se perdem e que se ficam pelas partilha

Que se faça um minuto de silêncio, em memória da educação

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Apesar do frio ter voltado, a rua continua a ser um ótimo espaço de brincadeira. O céu mantém-se azul, as nuvens correm perdidas pelo céu e, sem se aperceberem, por cima das cabeças pairam nuvens cheias de imaginação e criatividade.  Já alguma vez se deitaram no chão a olhar as nuvens a imaginar a que forma se assemelham?  Sem material preparado, só o chão como suporte e o céu como limite, cria-se uma oportunidade de brincar com a mente, de fazer cócegas à imaginação, de libertar a criatividade.  Deitados, ou em pé, cada um imagina e cria como quer, como lhe apetece, como necessita.  Soa, simplesmente, a um momento de tranquilidade, de equilíbrio, de relaxamento, de atenção e concentração, com tantas outras competências possíveis de explorar,... Deitem-se e olhem o céu.  Quantos de nós, saem do seu alto pedestal e se deitam junto deles, no chão? Quantos abandonam uma figura vertical e se tornam exemplos de diversidade, de criação, imaginação e liberdade? Se nós

"Um pau não serve para nada!

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O toque da campainha poderia indicar a saída para o parque, mas já o toque soava, quando todos estavam na rua. As restantes turmas do 1º ciclo, perfilam-se e aguardam que chegue quem os encaminhe para as salas. O  pré-escolar continua a aventurar-se naquele parque, cheio de árvores, de terra e de paus. Ausentes de qualquer formalidade escolar, afastados das mesas e das cadeiras, constroem conhecimentos, valorizados por quem os acompanha. As sombras das árvores são as companheiras de brincadeira, as árvores permitem que, entusiasmados, sujem as roupas, os sapatos e as mãos e, o que se pretendia que fosse apenas um recreio, tornou-se um espaço sem limites de exploração, diversão, brincadeira e de socialização. Quanta aventura vai surgindo, construída pelas mãos dos mais pequenos, quantos desafios, quantos problemas, quantos erros lhes surgiram, além disso, quantas soluções foram eles capazes de encontrar! Ao longo do parque agrupam-se de forma espontânea, consoante os interesse

Apressem-se, a escola está a terminar e, ainda, não aprenderam a brincar

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Já repararam como o ano não tarda a terminar?  Já repararam como o tempo passou num ápice? Pelo caminho ficaram tantos projetos, tantas atividades que gostaríamos de ter feito…  Mas calma, ainda faltam uns meses para terminar, por isso, há, ainda, muito a fazer! As pastas tem de seguir cheias para casa, com todo o trabalho, esforçado, das crianças. As paredes ainda não estão suficientemente preenchidas, e os projetos que foram definidos no início do ano, ou até mesmo antes deste arrancar, ainda nem sequer foram concluídos.  Por isso, há ainda tanto a fazer.  Os arraiais começam-se a preparar e as crianças tornam-se marionetas de um espetáculo que pretende mostrar o trabalho desenvolvido ao longo do ano, ou então não. Empenhados, (des)motivados, e repetição após repetição, ensaiam direitinho  e realizam rigorosamente, desajeitados, os passos que lhes são ordenados.  Mas o tempo está a passar e, além da festa, as prendas de final de ano tem de ser feitas, as capas