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A mostrar mensagens de junho, 2019

A minha filha teve 5 a tudo (...) agradeci, logo, à educadora que teve!

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As notas já saíram, foram lançadas. Uns mais agradados do que outros, uns mais descansados do que outros. Ao longo do tempo vão desenvolvendo competências que iniciaram bem novos, na creche, ou no jardim-de-infância. E quão importantes se tornaram essas experiências. Longe das avaliações superiores, ou dos que tentam, a todo o custo, avaliar as práticas dos educadores, mais novos ou não, vão surgindo evidências de que, o empenho que cada um teve na fase inicial de cada criança vai dando os seus frutos. Surgem evidências de que a educação de infância dá frutos. As regras, lidar com os medos e enfrentá-los, confrontar as frustrações e aprender a ultrapassá-las, ter contacto com meios escritos, diferentes obras literárias, expressões artísticas, com o mundo que está à sua volta, com o mundo lógico-matemático, enfim… anos em que lhes foram dadas um rol de vivências, explorações e conquistas, anos que lhes valeram ser o que são, anos que os ajudaram a crescer, alicerçados nos

Relatório de auto avaliação, relatórios de encomenda, ou então, não!

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O ano começa a aproximar se da meta, a correria para ter os documentos todos prontos já começou, as plataformas enchem-se de dados, de notas, de valores, de quantificações, de representações numéricas e, posteriormente, estatísticas, do que foi o ano.  Representam-se, quantitativamente, conquistas, deslizes, esforços, objetivos alcançados, tudo em prol de dados estatísticos que, mais tarde, se tornarão como leituras do estado "real" da educação.  Os professores, apressadamente, tendem a cumprir os prazos, a inserir, novamente, dados atualizados, a espelhar no computador a frustração de não serem mostrados os resultados qualitativos, porque para os agrupamentos, para os diretores, para os ministros, para quem quer que seja, nada há mais importante do que as percentagens, sendo estas,  possíveis de comparação entre escolas, concelhos, distritos, países.... Nada mais importa, do que as comparações mediáticas que valorizam o aluno padrão, com o atingido ou não atingido. 

No jardim-de-infância não existem brinquedos para rapazes ou brinquedos para raparigas

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O jardim de infância... um espaço de igualdade de oportunidades, de crescimento, de cometer erros, de correr riscos, de igualdade de géneros.  Os brinquedos, que são dispostos, valorizam cada espaço, cada brincadeira, cada desafio e cada erro. Tornam o espaço rico em aprendizagens, a diferentes ritmos de trabalho, a diferentes ritmos de envolvimento, de empenho, tornam-se claros nos interesses que apresentam. É um espaço organizado de acordo com o grupo.  Sendo constituído como uma ferramenta importante no dia-a-dia das crianças, o ambiente educativo, nomeadamente, a escolha de brinquedos e a sua organização, leva a que, a variedade dos mesmos beneficiem ambos os sexos, ou seja, será um ambiente com brinquedos para uso de ambos os sexos. Felizmente, no jardim de infância, não existem barreiras de género, brinquedos para rapazes ou para raparigas, existem sim, brinquedos.  Socialmente, ainda se relacionam as cores ao género, ainda se criam ligações das bonecas, panela

Deixem-nos brincar, é um direito!

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Passado o dia Mundial da Criança, é tempo de voltar ao dia-a-dia. De voltar a esquecer o dia da criança, os seus direitos e tudo o que faz justificação a esta festividade. Um dia no ano, lembra-se os adultos para os direitos que as crianças têm, ou deveriam ter. Esquecidos pela azáfama do trabalho, embrulham-se em preparativos para festejar da melhor forma este dia. Criam-se festas e festivais específicos para as crianças, constroem-se lembranças, para que, os mais pequenos se lembrem deste dia, fazem-se entrevistas nos jornais diários a reforçar as ofertas lúdicas e comerciais. Tudo se torna negócio. Os cinemas enchem-se de famílias, os parques de insufláveis, tudo é permitido… neste dia! Os direitos das crianças tornam-se um marco histórico na vida das mesmas, na história, no passado e no presente. Mas, quão facilmente o esquecemos! Daí a necessidade de nos lembrarem disto, ano após ano. No dia da criança tudo se faz para que eles o aproveitem da melhor forma e o vi