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A mostrar mensagens de abril, 2020

Caramba, isto não é Educação de Infância!

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Mudança. adaptação, renovação, reflexão, novas práticas.  Os tempos levam-nos a mudar, levam-nos a adaptar as nossas práticas a novas necessidades. No fundo, tornamo-nos educadores à distância, se é que assim o poderemos dizer. E, reconhecendo esta mudança, quanto esforço temos feito para que se torne possível chegar a todos.  De olhos vidrados nos ecrãs, mudamos os cenários que estavamos habituados a ter, tornando-os sem afeto, sem proximidade, sem toque, sem abraço, sem beijos e, por muito estranho que isto nos soe, mantemos o foco, ser educadores de infância.  O nosso foco de trabalho continua a ser cada criança, continuamos a querer o bem-estar de todos, planeamos, de igual forma, as atividades para que lhes cheguem propostas, oportunidades pedagógicas, pensadas e de crescimento para cada um e não para um grupo. No entanto, e à distância, depressa esquecemos as nossas máximas: o superior interesse da criança, a escuta ativa, respeito pelos interesses da família, resp

A mãe trabalha no computador. É professora!

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  Nestes dias tudo se reinventou, reformulou, readaptou… e poderia continuar a utilizar verbos com o prefixo  re … porque de facto, foram, e são, tempos diferentes daqueles a que estamos habituados, Estamos em épocas festivas, em que a vida se transforma, se renova.  Quão próximo isto se encontra das nossa práticas...  Aquelas práticas a que estávamos aprisionados, ou até acorrentados, caíram por terra. E tudo o que este vírus nos vem mostrar, é que tínhamos de mudar as prioridades e tornar as nossas práticas, realmente, direcionadas ao que interessa, os alunos.  É um facto, bastante pertinente, que fomos capazes de nos adequar a esta “ estranha forma de vida ”, marchamos de cravos vermelhos em punho para mostrar a revolução que a educação esteve, está e estará sujeita. Esta mudança repentina e tirou-nos o chão, abanou-nos e tornou-nos pouco confiantes do  modus operanti  em que tudo iria decorrer. O computador começou a ser o nosso quadro, a nossa forma de chegar, a no