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A mostrar mensagens de dezembro, 2018

Vou chamar o teu professor e ele põe-te de castigo!

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Ao longo das semanas de escola, vamos tendo situações a resolver: ora porque se bateram, ora porque se ralharam, ora porque se chatearam, ora porque estão a estabelecer relações entre eles.  Agora, e em tempo de pausas letivas, em tempo de férias escolares, os pais vão mantendo os pequenos nos ATL’s, em casa de familiares, ou alguns, os que têm essa possibilidade, passam o seu tempo com eles.  E será que temos mesmo a noção da riqueza que é este tempo em família?  Em janeiro, quando regressarmos, verificamos que as birras regressam, que a necessidade de atenção, afeto, e de colo aumentam!  Primeiro pensamento é: existe algum problema, na escola, que os leva a agir assim? Não! Simplesmente, tiveram uma rotina que fez mudar o seu comportamento. Uma rotina que, para muitos, fez com que estivessem mais tempo em casa com os pais, com os avós, primos,…  rotina esta, de extrema para o crescimento destes pequenos. Mas, o comportamento nem sempre é aquele que se deseja! S

Ofereça, neste Natal, tempo em família e não brinquedos em excesso!

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Hoje é o dia Hoje é o dia em que, ansiosos, os mais novos demoram a adormecer. Hoje é o dia em que a excitação toma conta de tantas casas. Hoje é o dia em que as árvores de Natal ficam, ainda, mais iluminadas com as luzes de Natal, com os sorrisos, os abraços e o amor dos familiares.  Hoje é o dia em que o papel de embrulho se passeia pela casa.  Hoje é o dia em que os pequenos, entusiasmados, brincam como se não houvesse amanhã.  Hoje é o dia em que o stock de brinquedos cresce nas casas e faz com que o Natal, seja reflexo do consumismo e de preocupações desnecessárias.  Hoje é o dia, em que transmitimos aos mais crescidos a verdadeira importância do Natal.  Há algum tempo as escolas começaram, empenhadas, a fazer pequenas lembranças de Natal.  Saíam todas iguais, para que, os pais não pudessem reclamar dos diferentes presentes ou da qualidade do resultado, mesmo sendo feito pelos mais novos. Mas, mesmo assim, e após receberem o seu presente, ainda se ten

Deixem as grelhas padronizadas (...) os adquiridos, não adquiridos e não observados!

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O primeiro período aproxima-se do final. A toda a pressa começam-se a preparar as avaliações, a ultimar os retoques necessários, para que, em reuniões, sejam apresentados os percursos de cada criança, ou em alguns casos do grupo.  Empenhados em transmitir o maior número de informação possível, os educadores seguem ao sabor da maré que lhes é imposta. Cumprem, à risca, uma série de itens que cotam as crianças e as equiparam a crianças padrão, crianças norma.  Os indicadores a avaliar parecem não terminar. As grelhas tornam-se verdadeiros poços sem fundo. Os adquiridos, não adquiridos, não observados e em aquisição, tornam-se a linguagem mais falada nestes dias e, são elas que refletem o crescimento, a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças. São elas que ditarão as aprendizagens crianças e o seu nível de desenvolvimento (ordenadas pelos adultos). São elas que estabelecem níveis e categorias no grupo, tornando-se mais fácil fazer uma leitura numérica, ou até mediana

O Natal chegou! Mudam-se as prioridades: prendas em série!

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O Natal está ao virar da esquina. A azáfama do Natal faz as creches, jardins de infância e as escolas andar à velocidade da luz. Há tanto a fazer. Os 25 presentes começam a ganhar forma, parecidos, ou não, com os projetos encontrados nos sites prontos a consumir, ou não. Construídos com todo o empenho pelo educador e auxiliar, as crianças apoiam naquilo que conseguem. São presentes feitos "pelas crianças e para as crianças". No entanto, "Todos devem levar prendas iguais, para que não hajam reclamações" A fábrica do Pai Natal muda-se para cada sala. Os duendes esforçam se por manter o ritmo e, dedo aqui, dedo acolá, vão enfeitando, ou decorando, aquilo a que chamam de presente, aquilo a que chamam trabalho realizado pelas crianças. A produção, em cadeia, de prendas prevê a satisfação de todos, ansiosas, as crianças, receberão uma prenda que "elas próprias" construíram. É tempo de natal e as atividades centram-se na expressão plástica. Há tinta por todo o

Amor para! Deixa-me tirar uma foto, para enviar para o papá

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Quem não gosta de tirar uma fotografia? Quem não gosta de apreciar um momento e torna-lo eterno? A época dos telemóveis com câmara fotográfica veio revolucionar o mundo da fotografia e, como bons educadores que somos, defendemos as novas tecnologias na educação de infância, como bons pais que somos, defendemos as novas tecnologias no dia-a-dia das crianças. Utilizamos o telemóvel, de forma constante, para qualquer registo, ficam eternos. As razões são as mais variadas: ora para registar evidências de um projeto que foi feito para facilitar a avaliação das crianças e a avaliação docente, ora para registar os momentos em família que se pretende que fiquem registados em algum sítio, além da memória. O que é certo, é que se utilizam milhares de argumentos a favor da não utilização das novas tecnologias na infância. Mas, o exemplo que damos não é esse. Ora, torne-se consciente: utilizamos o telemóvel para falar, fotografar, pesquisar na internet, aceder a redes sociais, a