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A mostrar mensagens de fevereiro, 2021

O plano para hoje? Ninguém fica para trás.

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Hoje sou eu e o computador. Sinto-me um pouco ansioso por toda esta situação. A hora da dita reunião está-se a aproximar, a educação feita nestes moldes nunca foi o meu forte, nunca foi a minha forma de olhar para a Educação de Infância. Mas é, ainda assim, a educação que me pedem para fazer hoje. Aceitei o desafio. Não estava habituado a estas plataformas, mas tive, de um momento para o outro, de as tornar uma ferramenta fundamental para minimizar a distância que sinto para com as crianças. Estas pontes são necessárias para lhes chegarmos, estes meios que dizem ser as novas tecnologias, deixam de ser novas e tornam-se usuais, porque não há nada como não tentar, como não experimentar. Pediram-me mudança, estou empenhado em mudar, mas mais do que mudar, em me adaptar. Mas este receio parece que me prende a algo que não sei o que é, talvez o medo, o medo de falhar, o medo de não conseguir chegar a todos aqueles que estão à minha responsabilidade, ainda assim, darei o meu melhor. Os pedid

Empenhados em fazer Educação de Infância… à distância.

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Repetimos o cenário. Voltamos a agir à distância, tal como fizemos há um ano atrás. O que corrigimos?  O que mudamos?  Ao que nos desafiamos desde então? Mais uma vez voltamos a estar em frente ao computador para criar dinâmicas, sugestões, atividades pensadas (o que lhe queiram chamar), unicamente e exclusivamente, ou então não, para o grupo que temos à nossa responsabilidade. O desafio é enorme, mas mais do que carregarmos emails com as ditas propostas, torna-se urgente refletir no que estamos a fazer e na forma como estamos a chegar às famílias. Presencialmente, afirmamos: a nossa prioridade recai sobre o superior interesse das crianças. Presencialmente, afirmamos: a nossa prioridade é permitir que eles construam relações, que vivam os afetos e aprendam a lidar com eles. Sabendo que, neste momento, não estamos em formato presencial, esquecemo-nos destas premissas que definimos para a Educação de Infância.  Substituímos as relações e os afetos por folhas, por atividades, po