Velhos são os trapos, que não mudam a educação

Muito se tem falado e escrito sobre o brincar. Alguns, os que se sentem mais desafiados, leem mais sobre o assunto. Alguns limitam-se a partilhar sem ler. Outros há que apenas criticam com medo da mudança, revelando-se os maiores conservadores, os que vivem à luz do "dantes é que era bom, há uns anos era assim, nada muda, nada se transforma". 

Lidamos diariamente com esta atividade inata nas crianças. Tendemos favorecer estes momentos, como fundamentais para as aprendizagens e consolidação de conhecimentos, de resolução de problemas, de ultrapassar dificuldades. Por vezes, mais do que tendermos é tentarmos. São momentos em que sentem o perigo, o risco, a diversão e o desafio... 

Há quem pense que, diariamente, nas práticas de cada um, o brincar é apenas mais um momento em que se permite que eles se desenvolvam sob o olhar atento dos adultos. Diz o Prof. Carlos Neto: "Brincar não é uma opção, é um direito". E realmente é.

Apesar de sabermos que muito tem mudado na educação, ainda há um longo caminho a percorrer. Terá de ser um caminho de valorização, de respeito, de partilha entre todos os profissionais, em que cada opinião é uma opinião, em que cada prática é uma prática fortalecida nas experiências e vivências, nos ensinamentos e descobertas. E, se assim o for, será benéfico para todos.

Dizem, os mais entendidos, que os novos educadores não assumem a capacidade de olhar para a educação de infância como ela é, ou como deveria ser, mas também dizem os mais novos, que os mais velhos não permitem que estes façam parte da Educação, não permitem que sejam parte da mudança de uma educação em crescimento, em adaptação, em adequação a novas necessidades, diferentes daquelas que eram evidentes em tempos passados. 

Se todos levassem as crianças a sério, se todos levassem o brincar a sério, seríamos muito mais felizes e saudáveis. Permitamos que os que vivem a infância hoje a tornem um marco fundamental na vida de cada um: na deles e na nossa. 

Bem sabemos que o que se diz hoje já passou por muitas discussões passadas, mas, felizmente, somos uma sociedade que possibilita a liberdade, a coerência de pensamento, a reflexão e a partilha.

Apesar de sermos uma sociedade que continua presa ao que era bom, ao passado, ao egoísmo de uma visão retrógrada e pouco evolutiva.

Apesar de existir muito boa gente que se limita a "mastigar" o que já alguém mastigou, existe também quem se aventure pela reflexão, não para que seja aceite ou para que se transforme em "ciência”, mas sim, sejam fruto de uma reflexão aprofundada da prática de cada, do grupo e das oportunidades que são criadas, de todo o processo que se constrói em conjunto com as crianças. São, meras, reflexões, e, mais do que agradar a gregos e troianos, possibilitam o crescimento pessoal, o crescimento profissional, e, sobretudo, a auto-reflexão.

Mas, atrás de um computador, todos somos detentores da razão, todos somos detentores das maiores barbaridades que o ser o humano consegue ser e ter, todos somos aquilo que desejarmos e, às vezes, imprimimos as nossas frustrações de um modo tão direto quanto possível.

Mas fiquemo-nos pela importância do brincar. E pela forma como olhamos para a educação do hoje, do agora, e do futuro. Uma educação em que nos podemos envolver, mudar, desafiar. Porque a educação do passado já não é possível de mudar, mas poderá ser um motor que impulsiona a mudança… 

E, perante estas inquietações, estas indecisões, que em nada acrescentam à temática, pense-se: que valor damos ao brincar no dia-a-dia das crianças, o que pensam os educadores acerca do brincar?

Que valor damos à opinião dos educadores... novos e menos novos? 

As novas gerações de educadores levam a sério, não são meros reprodutores de informação. São seres que sabem desafiar, ouvir, criar momentos importantes e valorizados pedagogicamente, que potenciam e diferenciam as práticas. São seres que se preocupam em escutar de forma ativa, que, mesmo assim, em nada acrescentam à educação do passado...

Claro era, a essa já nada se pode acrescentar. 

O brincar é uma ferramenta poderosa e, mesmo indo contra as correntes passadas, indo contra as práticas passadas, indo contra as vozes que se erguem em jeito de desvalorização, mantém-se uma excelente forma de valorizar o envolvimento, a planificação, a ação e a avaliação dos mais pequenos. 

Que grande desafio este, o de olhar para todos como potenciais elementos de mudança, como potenciais educadores que proporcionam momentos fantásticos de crescimento, desenvolvimento e aprendizagem, que desafio é este tão utópico e distante de uma realidade atual. 

Enquanto se permite que os miúdos brinquem, permita-se também que sejam ativos nas suas aprendizagens, que sejam criadores dos seus próprios desafios, que sejam vozes ativas nas suas aprendizagens, que sejam audazes sem medida, sem que a velha guarda interfira e lhes tire aquilo que melhor sabem fazer, brincar...

Porque enquanto o fazem, os miúdos estão na maior, estão num envolvimento tal, que criam todo um processo de planeamento, ação e avaliação, tornam-nos uma excelente potência de partilha, de reflexão e de mudança e, enquanto brincam, eles estão na maior, nós é que temos medo de tudo, porque foi isso que nos impuseram, essa velha guarda com medo da mudança... 

É assim porque tem de ser, porque sempre foi e sempre será... 

Queremos crianças ativas, não queremos crianças que se limitam a seguir tracejados, que passam o dia sentadas com folhas em branco ou com ordens à sua frente...E se o desafio for aceite, e se a mudança estiver em curso, queremos profissionais que os respeitem e que saibam por em prática estas exigências da realidade, adequada às novas crianças. Queremos profissionais que respeitem e sejam respeitados, que reconstruam a educação. 

Se nos empenharmos hoje, teremos famílias, escolas e cidades ativas, e não será isso o mais importante? Não será melhor olhar para esta mudança, do que estarmos acorrentados aos 40 ou 50 anos passados e não permitirmos que se mude a educação aos tempos antigos? Não será melhor permitir a mudança e tornar viável a adequação aos tempos atuais?

Não se pretende com tal inquietação trazer algo de novo, não se pretende que seja lido ou evidenciado pela forma de estar ou não, pretende-se apenas a partilha, o crescimento profissional, em comunidade. Há os que nela se aventuram, há os que a repudiam. Há os que ignoram, há os que criticam. Mas seja qual for a tomada de posição, há a Educação. E é por ela que aqui estamos e pelas crianças, os principais beneficiados neste processo.  

E se a linguagem não é caracterizada como sendo científica, como sendo um texto cheio de expressões educacionais que caracterizam a nossa profissão, é por uma simples razão: chegar a todos, sejam eles educadores, professores, auxiliares, pais, etc.  

#umacaixacheiadenada

Rui 

Comentários

  1. Seja directo, Rui. acredito que aquilo que o move é o melhor. Mas não fuja às questões, mesmo que o incomodem muito! Essas, as que deveras incomodam, as que não se limitam a aplaudir, a afagar o ego, são quiçá as mais importantes. Continua a pôr o acento tónico em divisões que são, por natureza, absolutamente artificiais: a educação de ontem e a de hoje, os educadores mais velhos e os mais novos, o que é linguagem científica e o que não é. Ao longo de mais de trinta anos ouvi exactamente as mesmas expressões, as mesmas abordagens, a mesma forma de falar de educação que o Rui utiliza. Volto a afirmar: se aqui venho, é por entender que é provável que o Rui tenha o que é fundamental: paixão e entusiasmo pela profissão. No entanto, isso não chega. E não chega, em primeiro lugar por causa das pessoas que vão passando por si e pelos tantos outros educadoras, numa altura da sua vida tão importante e delicada: a infância. O Rui fala do 'brincar' e da sua importância. Eu peço-lhe que o fundamente. Sabe porquê? Por causa do modo como fala. A expressão 'A brincar é que se aprende' tem quase cem anos! Foi parangona que se fixou ao longo do todo o séc. 20. E se começou como saco com algum conteúdo, cedo se foi esvaziando, esvaziando, distorcendo, distorcendo e chega até nós - hoje - como qualquer coisa que não é preciso demonstrar, desmontar, indagar, olhar de modo bem fundamentado. Em educação, há muitas questões por responder - é assim porque as ciências que a suportam, incluindo a que poderia ser desenvolvida no e do interior dessa actividade - são ainda muito jovens - mas no que toca à actividade lúdica, existe matéria de fundamento bem seguro, onde os educadores podem buscar bases de trabalho bem claras. Mas infelizmente - é com mágoa e nenhum sentimento de superioridade que o digo - continuamos a assobiar para o lado e a seguir os mesmos caminhos de antes (por muito que lhe custe ouvir): critica-se sem verdadeiramente conhecer, a fundo, nem as práticas nem os fundamentos de muitos educadores que chamaram a si um modo de agir que está para além das práticas que o Rui diz ter. Por acaso já alguma vez foi a uma reunião do Movimento da Escola Moderna? Talvez mude um pouco a sua postura... É só uma sugestão! Entretanto: conhece como evolui o jogo desde o nascimento? O que caracteriza as diferentes formas de jogo ao longo da vida, em especial as que têm lugar nos primeiros 6/7 anos? Que suportes de jogo são procurados nessas diferentes etapas? No fundo: o que é o JOGO - o que é jogar - o que é um brinquedo... O seu discurso não seria o mesmo se soubesse tudo isto. Perdoe-me, mas digo tudo isto por bem.

    ResponderEliminar
  2. "Não se resolve um problema com as formas de pensamento que o originaram." - Albert Einstein

    Afinal parece que me enganei: este espaço serve apenas para o Rui espalhar a toalha na Sua praia. Não serve para acolher ninguém. Quando se atiram bocas e não se discute (discutir no sentido etimológico mais puro da palavra), não se quer verdadeiramente partilhar nada, não se está disposto a aprender nada, apenas se está disposto a ter razão. Que pena! Pena por si, mas sobretudo crianças. Um educador que despreza o passado (que tem mesmo medo dele...), é candidato a ser, num curto espaço de tempo, desprezado pelas novas gerações de educadores. Um educador que despreza a ciência, é candidato a não passar de um curioso, quando muito, de um intuitivo de sucesso por algum tempo..., com prazo de validade igualmente curto. Um educador que despreza a situação do conhecimento em educação e se recusa a entender a importância que isso tem quer para as crianças - que estão sempre a chegar e a partir - quer para os profissionais - em idêntico movimento - é candidato a passar a fazer parte da espuma dos dias com a mesma rapidez com que essa espuma se forma e desaparece. A minha pena é sincera. E a sua?

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Cara Teresa, é com bastante agrado que, finalmente, me consigo sentar a ler os seus comentários. Deixe-me ter a, mesma, sinceridade que também teve comigo, em alguns depreciativos e completamente arrasadores. De facto, este blog sempre teve portas abertas a todos os que quisessem dele fazer parte. Ao contrário do que afirma, e são palavras suas, não tem, de todo, o intuito de ser um espaço onde me deem palmadinhas nas costas, não é de todo um espaço que afasta ou que se torna um momento para o meu enaltecimento, mas permita-me a minha frontalidade, não será um espaço de ofensas e de afrontas. Caso não estivesse consciente de que poderei ter vozes que confrontem o que escrevo, não permitiria que surgisse a possibilidade de deixar comentários, simplesmente omitiria essa função… não o fiz… Bem sei que a escrita assume uma grande dificuldade, por vezes, as interpretações tornam-se erradas, mas daí o cuidado que devemos ter quando escrevemos algo… Mas mais uma vez, agradeço as suas provocações. Realmente o tempo não tem sido muito para poder responder aos seus comentários, mas ao lê-los, faz-me pensar no quanto não conhece a minha prática, não conhece a minha forma de estar, não conhece a minha formação, não conhece os meus conhecimentos. Conhecimentos esses, que não têm de ser avaliados, nomeadamente por si, como de forma constante demonstra vontade. Tive a sorte de ter uma formação que considero muito boa, com professores, nomeadamente uma professora, que me mostrou a educação e, mais do que isso, me desafiou a pensar naquilo que fazia, naquilo que faço, naquilo que é esta profissão. E nisso, e desculpe a minha frontalidade, não admito que ponha em causa o profissionalismos dessas pessoas, e, ao fazê-lo, como o fez, revelou um grande mau caráter da sua parte. Lamento ser tão frontal, mas acabo por ser, como também o foi. Mas isto é apenas a minha frontalidade, de um educador que será esquecido depressa, no meio da tal espuma que enuncia de forma tão poética. Não pretendo ter um pedestal, não pretendo cair nas suas boas graças, pretendo sim, continuar a fazer o que faço, em prol dos grupos que vou tendo, em prol do que acredito que é a educação, e sim, desculpe contrariá-la, sei justificar a minha prática, sei justificar a minha ação e não tenho de o justificar perante si. Relativamente ao blog, novamente, reforço a sua pertinência, de pequenas situações que observo, que ouço, que vivo, reflito nelas, … existem várias opções, serem lidas e pensar nelas, serem lidas e achar que são as maiores barbaridades, serem vistas e serem simplesmente ignoradas… seja qual for a opção, são reflexões, são pensamentos, são provocações, que em nada poderão acrescentar à educação, bem sei, mas a mim, fazem-me pensar, e acredite ou não, levo a educação muito a sério.

      Eliminar
    2. Terei todo o gosto em conversar consigo, em partilhar momentos de discussão, de reflexão, de crescimento para ambos, não da forma como o iniciou. Sou um profissional desperto e aberto para reflexões, práticas, sensibilizações, volto a dizer, tudo o que disser respeito à educação, envolvo-me. Não esqueci o passado, a história, porque se chegamos onde chegamos, percorremos um caminho, e garanto-lhe, e não admito que diga que não o tenho em consideração. Tal como me deu alguns conselhos, também lhos dou, como se fosse seu colega, “oh pah Teresa, tenho todo o gosto em partilhar ideias pedagógicas contigo, mas tem respeito no meu trabalho, que eu terei no teu. Pensa na forma como falas, porque a educação vive da partilha e do crescimento comum, e não vive de derrubar quem trabalha, quem se envolve e quem se motiva. Somos companheiros nesta caminhada!” Portanto, e mais uma vez lhe volto a dizer, estou disponível para conversar consigo, estou disponível para continuar a lutar por uma educação que valorize as crianças, as suas necessidades reais e não as que são espelhadas no facebook como forma de receitas prontas a utilizar… estou disponível, como sempre estive, como sempre estarei… mas, haja respeito, respeite-me e será respeitada. Fico a aguardar um contacto seu, para que possamos ir conversando e discutindo como adultos, em prol de um futuro pedagógico, em prol de um futuro construtivo. Agradeço-lhe, mais uma vez, os seus comentários, agradeço, de forma sincera. E, peço-lhe desculpa pelas respostas tardias, mas de facto, o tempo não tem corrido a favor…

      Rui

      Eliminar
  3. Ora ainda bem que finalmente reagiu! Estava a ver que não! Não vou de forma alguma pegar frase a frase no que tão frontalmente me disse para o rebater ou deixar de rebater. Não me parece que seja útil! Prefiro de facto a postura que por fim sugere. Gostaria no entanto de deixar apenas uma ou outra nota: em parte alguma do que escrevi o pus a si e às suas práticas em causa. Nunca. Muito menos perorei sobre a sua formação - que não conheço. Se ler com atenção o que digo, as minhas questões dizem respeito ao modo como fala e vê a sua prática. Para o avaliar? De que me serviria a mim ou a si fazê-lo? Referi-me sim, várias vezes, à linguagem que se utiliza para falar de educação! Para mim, tudo é linguagem: das palavras à organização de uma sala, tudo 'fala' sobre o modo como se vê a educação. Acontece que, por vezes, existe uma não sintonia entre o que se faz, e a narrativa que produzimos sobre o que se faz. Exemplo, a partir do seu próprio discurso: afirma que o jogo é muito importante na vida das crianças, que é um direito e etc.; afirma também (e faz isto várias vezes) que a educação não evolui por causa da pessoas mais velhas; ao mesmo tempo, atribui ao conhecimento científico muito pouco valor, considerando mesmo que se torna um empecilho para se comunicar com facilidade e de forma simples com os 'leigos da educação'... Com estes três 'pilares' em mente, centrando o raciocínio na questão do jogo, eu digo-lhe então porque não posso deixar de reagir (lembro que uma das coisas que afirmei muito claramente que me fazia escrever aqui, era porque entendia que o Rui é uma pessoa que tem aquilo que considero básico: entusiasmo, amor pela profissão e pelos baixinhos, vontade de fazer bem o seu trabalho...): primeiro, porque já há muitos anos que a afirmação de que o jogo é o processo fundamental através do qual as crianças se desenvolvem; Piaget foi o primeiro (e praticamente o único) a estudar o desenvolvimento da actividade lúdica e tinha dela uma visão holística, não linear, construtivista, que a afasta do seu conceito de jogo do conceito de 'competências' hoje tão 'na moda' - não existe nenhum estudo que permita sustentar uma prática pedagógica baseada na 'aquisição de competências' (como se houve dizer, bem ao jeito linear e positivista da coisa). Portanto, logo à partida, afirmar que as crianças ao jogar desenvolvem 'competências' é deveras caricato! Não estou a dizer que a 'culpa' disso é do Rui... Sei o que se ensina nas ESEs de há uns anos para cá. Sei também que é muito provável que em nenhuma ESE do país, de Norte a Sul, são disponibilizados aos alunos ferramentas teóricas e materiais para pensar o jogo em função do que dele é seguramente conhecido. Se estiver interessado, terei todo o gosto em disponibilizar-lhe um ficheiro completo elaborado por uma professora canadiana (Denise Garon) para análise e classificação dos suportes de jogo (vulgarmente chamados de jogos e brinquedos), ainda hoje utilizado na Biblioteca/Ludoteca da Universidade do Québec. Tenho o livro que foi editado em francês, mas a sua tradução (já completa e feita com o conhecimento e acordo da autora, por diversas razões, ainda não o posso disponibilizar. Mas o ficheiro é muito claro. Se de facto a sua visão de educação, sobretudo das crianças mais pequenas, vê o jogo como um dos processos mais fundamentais ao desenvolvimento e aprendizagem, creio que esta ferramenta lhe poderá dar dicas muito importantes. De modo nenhum substituem a sua disponibilidade para rebolar no chão e fazer de colmeia com enxame de abelhas à volta; mas se calhar permitir-lhe-á perceber melhor que tipo de jogo está a acontecer e como poderá torná-lo mais interessante e capaz de acompanhar o desenvolvimento e a aprendizagem, nas suas várias facetas: act. lúdicas, condutas cognitivas, habilidades funcionais, ac. sociais. Pronto. Se quiser, posso enviar por e-mail. Não tenho qq interesse comercial, aviso já. É só mesmo entusiasmo pela educação.

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Mensagens populares deste blogue

Assistentes operacionais, mais do que um termo, uma profissão.

Grupos de WhatsApp de pais, um obstáculo ou uma potencialidade?

"as minhas paredes estão cheias de nada (...) isso é sinal de que não trabalho"