A creche e o jardim de infância não são, apenas, as quatro paredes
A chuva parou.
O sol voltou a brilhar, ainda que, um pouco envergonhado.
Como prometido, voltamos a ir nos nossos carros e fomos até aonde as pernas dos mais pequenos não permitem. Continuamos a explorar cada canto, cantos que nunca frequentamos enquanto escola.
À medida que vamos passeando, reconhecemos quem já nos viu, apenas, pelos comentários que vão fazendo: "olha, lá vão eles outra vez".
No entanto, há sempre alguém que nunca nos viu passar e, assim, os novos comentários começam a surgir: "Que giro!", "Assim, não se cansam", "Que boa ideia, assim, saem da escola".
Apesar de ser "só" mais um passeio, planeado com o intuito de alargar as oportunidades, estes passeios surgem como um "abanão" de mentalidades. Mostramos que é possível, sim, sair à rua com crianças tão pequenas, e que mais importante do que alertar para aquilo que veem, é poder verificar a satisfação com que o fazem, a atenção que revelam, os reparos que apontam, sem que nós, adultos, reparemos.
São viagens com retorno. São viagens que carregam caixas e malas com recordações, com vivências e contactos sociais. São viagens que alargam conceções. São viagens que deixam os pais orgulhosos pelas oportunidades que se criam, oportunidades que vão além das quatro paredes verde-água.
São viagens que os levam à feira do livro. São viagens que os levam à praça. São viagens que os levam à Câmara Municipal.
São viagens que abanam outros educadores e os desafiam a criar as mesmas oportunidades, justificadas pelas práticas de cada um.
São viagens impossíveis de ignorar.
Se custa? Sim, claro!
Sabendo que em cada carro, carregamos seis crianças e que o peso delas é significativo, sim, não é fácil!
Mas o que é preferível, ficar entre as quatro paredes verde-água, ou atravessar a porta e mostrar um mundo cheio de cor e de cantos cheios de experiências para viver e descobrir?
Se é possível alargar as paredes verde-água que limitam a sala? Sim, é! Basta querer.
E já diz o velho ditado, "Querer, é poder!", e se não o fazemos por nós, que o façamos por eles, deixando o nosso comodismo de lado, valorizando o exterior como uma potencialidade a explorar.
Porque a creche e o jardim de infância não são, apenas, as quatro paredes.
São isso e muito mais.
O desafio é olhar para o espaço exterior como um meio de crescimento e de exploração!
É olhar para o exterior como mãos cheias de potencialidade, cheios de vida, de brincadeira e de liberdade..
É reconhecer que as salas não têm limites, que os limites somos nós, adultos, que os definimos.
O sol voltou a brilhar, ainda que, um pouco envergonhado.
Como prometido, voltamos a ir nos nossos carros e fomos até aonde as pernas dos mais pequenos não permitem. Continuamos a explorar cada canto, cantos que nunca frequentamos enquanto escola.
À medida que vamos passeando, reconhecemos quem já nos viu, apenas, pelos comentários que vão fazendo: "olha, lá vão eles outra vez".
No entanto, há sempre alguém que nunca nos viu passar e, assim, os novos comentários começam a surgir: "Que giro!", "Assim, não se cansam", "Que boa ideia, assim, saem da escola".
Apesar de ser "só" mais um passeio, planeado com o intuito de alargar as oportunidades, estes passeios surgem como um "abanão" de mentalidades. Mostramos que é possível, sim, sair à rua com crianças tão pequenas, e que mais importante do que alertar para aquilo que veem, é poder verificar a satisfação com que o fazem, a atenção que revelam, os reparos que apontam, sem que nós, adultos, reparemos.
São viagens com retorno. São viagens que carregam caixas e malas com recordações, com vivências e contactos sociais. São viagens que alargam conceções. São viagens que deixam os pais orgulhosos pelas oportunidades que se criam, oportunidades que vão além das quatro paredes verde-água.
São viagens que os levam à feira do livro. São viagens que os levam à praça. São viagens que os levam à Câmara Municipal.
São viagens que abanam outros educadores e os desafiam a criar as mesmas oportunidades, justificadas pelas práticas de cada um.
São viagens impossíveis de ignorar.
Se custa? Sim, claro!
Sabendo que em cada carro, carregamos seis crianças e que o peso delas é significativo, sim, não é fácil!
Mas o que é preferível, ficar entre as quatro paredes verde-água, ou atravessar a porta e mostrar um mundo cheio de cor e de cantos cheios de experiências para viver e descobrir?
Se é possível alargar as paredes verde-água que limitam a sala? Sim, é! Basta querer.
E já diz o velho ditado, "Querer, é poder!", e se não o fazemos por nós, que o façamos por eles, deixando o nosso comodismo de lado, valorizando o exterior como uma potencialidade a explorar.
Porque a creche e o jardim de infância não são, apenas, as quatro paredes.
São isso e muito mais.
O desafio é olhar para o espaço exterior como um meio de crescimento e de exploração!
É olhar para o exterior como mãos cheias de potencialidade, cheios de vida, de brincadeira e de liberdade..
É reconhecer que as salas não têm limites, que os limites somos nós, adultos, que os definimos.
#umacaixacheiadenada
Rui
O Rui a ser O Rui!
ResponderEliminarA dar alegrias e momentos maravilhosos às nossas crianças, Parabéns pelo excelente educador que és 🍀🤞
Bom dia. Onde adquiriu os carros para transporte das crianças? Obg
ResponderEliminarBom dia. Onde adquiriu os carros para transporte das crianças? Obg
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