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A mostrar mensagens de maio, 2021

Na Educação de Infância: eu, os outros e as redes sociais.

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Hoje em dia as práticas que assumimos nas salas, tendem a refletir os nossos princípios, as nossas formas de estar perante a educação e as prioridades enquanto Educadores de Infância. Vivem-se momentos intensos enquanto sala, planeados, especificamente para as crianças que estão diante de nós. Essa preocupação revelada nas planificações, ou no tempo que se dá às crianças para participar na mesma, demonstra a nossa capacidade de olhar para cada uma e para o grupo, como elementos que participam naquilo a que chamamos Educação, principalmente, a sua própria educação. Torná-los participativos?  Só até onde nos sentimos seguros,  As oportunidades que acabamos por pensar tendem a beneficiar as observações realizadas, as tentativas, o crescimento e os sonhos de cada um, afinal, ser educador é isso, é permitir que as crianças continuem a usufruir de momentos unicamente construídos para eles. Centramo-nos no eu profissional, na sala, na MINHA prática, e acabamos, muitas vezes, por esquecer que

Paredes museu: paredes intocáveis, paredes que não falam.

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As paredes falam, diz-se por aí. E, ao se fazer tal afirmação, é possível observar no espelho que se tornam das práticas que se assumem nas salas de Educação de Infância. De facto, estas paredes museu não falam, não revelam os interesses das crianças, as suas dificuldades ultrapassadas e não se permite que sejam tocadas. São paredes de ouro, apenas para serem observadas, admiradas pelo brilho que ilumina o ego dos adultos. Refletir nas paredes museu , é refletir no que se pretende transmitir quando se entra numa sala. De facto, essas paredes tornam-se mudas, ou melhor, tornam o ser participativo das crianças mudo, ignorado pelo embelezamento e pelo encanto dos adultos em tornar aqueles expositores obras de arte pensadas pelos adultos, concretizadas, na maioria, pelos adultos e, por vezes, até corrigidas pelos adultos. O que se valoriza afinal? Paredes cheias…. de nada. Que respeito temos pelas crianças que estão à nossa frente? Nenhum. Qual é o valor que as paredes museu