Brincar... na terra... e com a terra...

Sujámos as mãos...
A terra escura tornou-se uma curiosidade para mexer, e em alguns, para saborear.
Apesar de terem a ajuda de um adulto, experimentaram a sensação de ter terra nas mãos, experimentaram ter as mãos sujas, os bibes sujos, as calças sujas... até o chão estava sujo. Sujo daquela terra escura que parecia querer andar por todo o corpo dos pequenos.
Espantados, olham para as mãos. Estão sujas... de terra.
Esfregam as mãos, uma na outra, mas a terra teima em não sair.
Alguns, com a ajuda do bibe, tentam-se livrar daquela terra que se agarrou às suas pequenas mãos.
Apesar de andarem muito pela rua, o parque. não tem terra, tem apenas blocos de cimento que não os permite tocar no que está por baixo, a terra.
O que deveria ser uma rotina e um conhecimento que já tiveram a oportunidade de experimentar, parece novo.
Afinal, não andamos nós todos os dias na rua?
Se a sujidade os deixa estranhos, mas curiosos por perceber o que é, deixemos que a sujidade faça parte do seu dia...
Continuamos a privá-los de algo que os aproxima às brincadeiras que deveriam desenvolver, brincadeiras próximas à terra e com a terra, brincadeiras que os permite construir com terra, cozinhar com terra, correr na terra,... brincadeiras que os permite criar, imaginar, mas acima de tudo, brincar... e ser crianças.
Continuamos a privá-los de experimentar o que nós experimentámos enquanto pequenos, brincar... na terra.
#umacaixacheiadenada
Rui
A terra escura tornou-se uma curiosidade para mexer, e em alguns, para saborear.
Apesar de terem a ajuda de um adulto, experimentaram a sensação de ter terra nas mãos, experimentaram ter as mãos sujas, os bibes sujos, as calças sujas... até o chão estava sujo. Sujo daquela terra escura que parecia querer andar por todo o corpo dos pequenos.
Espantados, olham para as mãos. Estão sujas... de terra.
Esfregam as mãos, uma na outra, mas a terra teima em não sair.
Alguns, com a ajuda do bibe, tentam-se livrar daquela terra que se agarrou às suas pequenas mãos.
Apesar de andarem muito pela rua, o parque. não tem terra, tem apenas blocos de cimento que não os permite tocar no que está por baixo, a terra.
O que deveria ser uma rotina e um conhecimento que já tiveram a oportunidade de experimentar, parece novo.
Afinal, não andamos nós todos os dias na rua?
Se a sujidade os deixa estranhos, mas curiosos por perceber o que é, deixemos que a sujidade faça parte do seu dia...
Continuamos a privá-los de algo que os aproxima às brincadeiras que deveriam desenvolver, brincadeiras próximas à terra e com a terra, brincadeiras que os permite construir com terra, cozinhar com terra, correr na terra,... brincadeiras que os permite criar, imaginar, mas acima de tudo, brincar... e ser crianças.
Continuamos a privá-los de experimentar o que nós experimentámos enquanto pequenos, brincar... na terra.
#umacaixacheiadenada
Rui
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