Estive doente em casa! Tomei o remédio cor de laranja, mas vim à escola!

A febre, esse maldito estado, que faz com que os pequenos fiquem prostrados, sem vontade de se mexer, sem vontade de estar na escola  e que a todos atinge.

De manhã, é dado o recado: “Passou bem a noite, está tudo bem!”. Com o passar do dia, ou logo pela manhã, vamos verificando no olhar, nas atitudes, que algo se passa. 

Já os conhecemos, minimamente, para reconhecer que algo não está bem!

Ao longo do dia procuram-nos para os abraçar, para se aninharem a nós, ou, simplesmente, para se agarrarem às nossas pernas. Além de momentos de afeto, procuram chamar-nos a atenção para o seu estado, tentando nos mostrar que algo não está bem. O nosso instinto, o nosso conhecimento acerca do grupo, acerca de cada criança, já nos permitiu tirar algumas conclusões: não estão mesmo bem...  

Os pais deixaram os filhos na escola logo pela manhã e, sem referir, sequer, que a criança não passou bem a noite, seguem o caminho como se nada fosse. 

À medida que o tempo passa, o estado de prostração aumenta e as outrora crianças agitadas e mexidas, tornam-se verdadeiras estátuas, ou preguiças, que ao invés de se agarrarem aos troncos das árvores, insistem em não nos largar as pernas, em não deixar livres os colos, que tanto conforto lhes proporciona. 

Mais um abraço, seguido de uma festa na cara. 
Está quente... Aliás, mais quente. 
Mede-se a temperatura e confirma-se: tem febre. 

Antes mesmo de ligar aos pais, pergunta-se: "Tomaste algum remédio em casa? A mãe ou o pai deram-te remédio?"
A resposta é clara: "Estive doente em casa! Tomei o remédio cor de laranja, mas vim à escola" 

Tendo em conta o estado da criança, torna-se evidente que o seu mau estar não surgiu agora, não surgiu apenas na escola, torna-se claro que em casa já não estava bem. Com receio de que a criança tenha de ficar em casa, muitos são os pais que administram medicação e se "esquecem" de dar esse recado, que por si só, assume uma importância extrema. 

Ora vejamos, em caso de não serem atendidas as chamadas, os educadores, auxiliares, têm autorização para administrar paracetamol. Mas, tendo sido omitida e não tendo sido atendida ou retribuída qualquer chamada, é dada nova dosagem na escola. Corremos o risco de existir sobredosagem. 

E, em situação de sobredosagem, em situação de hospitalização, de quem será a culpa? 
Fala-se, ou utiliza-se o termo de negligência... 

Ao confrontar os pais com tal situação, apenas referem, "Ela esteve bem em casa.". De facto, poderá ter estado bem, mas é importante que se perceba: as crianças falam e, de forma bem descritiva, contam o que fizeram ou como estiveram em casa. 

Agrava-se, em situações, com crianças mais pequenas, em que a linguagem ainda não está desenvolvida e, de um modo tão simples, com ausência de comunicação, se sujeitam as crianças a um estado de risco bastante sério. 

Que preocupação temos quando se omite uma informação tão importante para os cuidadores diários dos filhos? 

A preocupação, de quem tem a cargo um grupo de crianças, é apenas uma: que a febre passe depressa e que as crianças possam ir à escola quando estiverem bem. Mas, infelizmente e condicionados por responsabilidades sociais e familiares, não se importam se é viral ou não, importam-se, apenas, que os filhos vão à escola, mesmo não estando bem. 

Onde está a noção de grupo? De que forma imprimimos o conceito de sociedade, quando a preocupação se centra apenas numa criança, ou neste caso, nos pais?

Sim, é verdade, não se preocupam com a saúde geral do grupo, mas nós, educadores, preocupamo-nos. Não temos apenas uma criança a nosso cargo, temos 25, com reações diferentes, e nós detetamos cada alteração de comportamento, cada olhar vidrado, cada sinal de prostração. 

Por aconselhamento, apenas se refere, tome conta do seu filho, preze o seu bem-estar, porque nós prezamos pelo bem-estar de 25, ao mesmo tempo. E, damos o nosso melhor, acredite! 

Há atitudes que se têm, que não são aos educadores, ou auxiliares, que estão a afetar, mas aos próprios filhos. Os educadores fazem questão que o grupo esteja completo e que todo ele aproveite as oportunidades diárias como forma de crescimento, desenvolvimento, aprendizagem e partilha.

Por vezes, olham para nós apenas como meros cuidadores, como alguém que não tem conhecimento suficiente relativo aos seus filhos, como alguém fácil de enganar! Como forma de omissão de estados físicos das crianças, a solução passa, na maioria das vezes, por administrar medicação, seja ela necessária ou não.

Quantas vezes, ao mínimo sinal, se pede, encarecidamente ou obrigatoriamente, que seja administrado um medicamento? Quantas vezes se tornam os educadores e auxiliares em administradores de medicamentos de "prescrições" intuitivas parentais, de medicamentos que "havia lá em casa"?

“É só mesmo para prevenção!”
 Abençoado seja o paracetamol, a prevenção e a cura de todas as maleitas! 

Quantas justificações ouvimos: apanhou na escola, foi na sala que ficou com febre, é do ar que respiram, é de andarem na rua, o termómetro da escola está avariado... Justificações, para quê? Estão doentes, só isso importa... Queremo-los bem, vocês, pais, não?

É, de facto, um tema que merece cuidado, na forma como se poderá olhar para o que está escrito. Mas, apenas se reflete na preocupação destes profissionais, não das guerras que se criam em prol do bem-estar dos mais pequenos.

Sabemos que, se as crianças ficarem em casa, afeta, sem medida, a vida profissional dos pais, mas mais do que isso, afeta a vida pessoal da família, a confiança, o conforto e bem-estar das famílias. As sementes que semeamos hoje, produzirão os frutos que colheremos amanhã.  Como tal, se nos empenharmos em cuidar hoje, colheremos o maior respeito por quem se cuida. 

É somente um pedido de atenção, um olhar atento para as atitudes, para as situações a que, tantas vezes, deixam as crianças sujeitas. As crianças também ficam doentes, as crianças também necessitam de cuidados quando não estão bem. 

É importante, ainda, referir que, por vezes, também existem profissionais que assumem uma atitude bastante ansiosa, no sentido de verificar, a todo o custo, qualquer sintoma, para que os possam enviar para casa. Infelizmente, também é uma verdade. 

O desafio é apenas um, quer sejamos educadores, pais, auxiliares, devemos revelar a maior preocupação pelo bem-estar das crianças, permitir que estejam bem e despertas para o que se vai fazer em sala. E não, simplesmente, pedir para que o filho não saia à rua, quando todo o grupo irá sair, impedindo, assim, que todo o grupo saia. Falava-se da noção de sociedade, este é um exemplo claro da não perceção do real significado da palavra. 

Tomadas de consciência, só, e apenas isso. 

É, ainda, importante referir que, felizmente, existem pais, famílias, educadores, auxiliares que se preocupam com o bem-estar das crianças, dos seus filhos. Apesar de serem comportamentos recorrentes de acontecer, existem boas práticas, pais preocupados, em que, o bem-estar dos filhos está acima de tudo.

Desafiem-se a conhecer a noção de grupo, a viver em sociedade. Se educamos crianças para o egoísmo, tornamo-los adultos narcisistas, egocêntricos. 

#umacaixacheiadenada

Rui Inácio 


Se gostou do texto, poderá gostar: A mãe tem de ir ao carro buscar o casaco



Comentários

  1. Grande verdade! Omissoes perigosas que já me valeram valentes sustos!
    Quando Eu, adulta, me sinto tao mal doente .... A criança sentirá também senão pior por nao entender o mau estar, por querer cominho de mae e pai.
    Entendamos de uma vez ... Nao se tratam de julgamentos mas apelo ao bom senso e à vida em sociedade.
    Todos os dias luto por isso.... Mas infelizmente vejo a mentalidade a agravar e nao a melhorar sobre esta questão.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Obrigado pelo seu comentário. O objetivo do texto é esse mesmo, alertar para um comportamento que deve mudar, não julgar. Infelizmente, são cada vez mais os casos em que estás situações se repetem, os alertas surgem para o benefício das crianças, para o seu bem-estar! Muito obrigado

      Eliminar
  2. Puramente verdade, tenho assistido a coisas do género, onde são depositadas as crianças doentes na escola, e conseguem os pais ir trabalhar como se nada fosse, não imagino como o conseguem.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. É verdade infelizmente continuamos a assistir a comportamentos diários que afetam as crianças. A sensibilização torna-se um objetivo, mostrando que, ao se tomarem atitudes que afetam o indivíduo, terão maiores proporções no grupo! Obrigado pelo seu comentário!

      Eliminar
    2. Ha crianças que choram o dia todo por qualquer motivo, devemos mante-las em casa, entao? Ou dá-las ja a uma instituição porque se nao trabalha e não paga as contas?

      Eliminar
    3. Fabiana, não é de todo o comportamento correto .Se há quem o faca, fa-lo de forma errada. Ao referir o que se refere no texto, refiro-me a comportamentos de doença, em que, as crianças revelam mais estar físico, sobretudo. Reflete-se, na capacidade de pais e educadores proporcionarem bem-estar para as crianças. Uma relação que se prevê positiva e sincera. Claro que, o chorar, não implica o ser mandada embora, ou como refere, da-las a uma instituicao., O respeito deve ser mutuo! Obrigado pelo seu comentário!

      Eliminar
    4. Este comentário foi removido pelo autor.

      Eliminar
  3. Tão verdade... tanto egoismo à volta do mau estar das crianças, um ben—u—ron quando não é mais grave e vai brufen, que isso passa. Choram o dia todo, não comem e a febre acaba por voltar, dá,se outra dose até virem buscar.... e assim se passou o dia e às vezes dias....

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. E assim passamos o bem-estar das crianças da responsabilidade parental, para a responsabilidade escolar.

      Eliminar
  4. Só um pequeno pormenor: a febre não é uma doença. É sim um sintoma comum a variadíssimas doenças. Daí a importância de não levar as crianças à escola nessa situação.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Agradeço o seu reparo! De facto, a consciência do estado febril, passa muitas vezes por isso, por compara-la a uma doença. Sabemos que, se trata de uma comportamento corporal na defesa de vírus, bactérias, etc... fundamental alertar os pais para o comportamento e, acima de tudo, para a forma como o grupo pode ser afetado .

      Eliminar
  5. Sou mãe e sou profissional. Como mãe não é fácil nenhum dia deixar os filhos "sozinhos" quanto mais quando estão doentes, contudo, não nos podemos esquecer do outro lado... do trabalho! Muitos pais não têm facilidade, compreensão por parte da entidade patronal. Não serve de desculpa, não serve pois! Mas é uma realidade, no nosso país assiste-se a uma discrepância enorme entre o equilíbrio entre o lado profissional e a família.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Obrigado pelo seu comentário! É importante o conhecimento de ambas as partes. Reconhecem-se as condicionantes impostas profissionalmente, assim como, as obrigações. No entanto, o bam-estar das crianças depende, em grande medida do interesse e preocupação dos pais. Assim como se assiste a preocupações exageradas relativas a estados febris, também acontece o contrário. Mais uma vez, o texto serve para fazer mexer as nossas cabeças, fazer-nos refletir, sem apontar dedos, sem julgamentos, mas no sentido do crescimento comum, no sentido de partilha e de reflexão.

      Eliminar
    2. Não é facil escolher entre dar-lhes de comer e dar-lhes bem-estar durante uma febre devido a uma virose. Entre manter o trabalho e o teto sobre as suas cabeças e e aconchegá-los nos dias de tristeza e de dor. Eu falo porque tambem sempre critiquei quem o fizesse, mas as necessidades da familia aumentaram e tive de optar: Ou escolhia um trabalho melhor ou as minhas filhas passavam necessidades. Com o trabalho melhor vem mais responsabilidade e mais exigências por parte dos empregadores. O mundo não está preparado ainda para mães trabalhadoras. E tambem ja não se adapta a mães a tempo inteiro. É uma sociedade injusta que exige muito mais do que retribui e não criticando mas ja o fazendo todos estamos preparados para analisar as vidas alheias, sem perceber o principio que está por trás das atitudes. Deveriamos tentar ser mais compreensivos. É mais dificil, mas se nos esforçarmos por ultrapassar o nosso ego, chegamos lá. Fazer isso até que se torne um modo de vida.

      Eliminar
    3. Bem verdade Fabiana Pereira. E cada vez há mais responsabilidade no trabalho e se passam mais horas no emprego... se queremos levar "euros" para casa temos de nos sujeitar... imaginem irem ao "continente" fazer as compras e estar fechado porque o "responsável" de "abrir a loja" tem o filho adoentado....
      Atenção não estou a dar razão a isso, o problema é que quem sofre são as crianças... como bem disse a Fabiana, a sociedade não está preparada para os "novos" pais....

      Eliminar
  6. Já fiz infelizmente isso porque tenho 2 filhos, os primeiros invernos foram difíceis e foi mais o tempo que estive em casa que o que trabalhei, não tenho família por perto e ninguém para ajudar, fiz, mas saia de lá com o coração a sangrar de culpa, não é de ânimo leve que se faz isso, é por conta de não perder o trabalho que faz com que dê para pagar a conta do infantário e tudo o resto, não é fácil... também já tive o contrário, ser chamada por o meu filho ter febre, pedir para administrar o Benuron e sair á correr de uma reunião, chegar lá e não ser o meu filho mas sim outro com nome parecido... vá lá que o outro menino não era alergico á medicação, pois deram a medicação que eu mandei, nem sei qual a dosagem, não sei se o menino era sequer da idade de meu, calhou correr tudo bem.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Obrigado pelo seu comentário! Atenção, o texto em causa não pretende apontar dedo, apenas fazer refletir. Infelizmente, nem todas a famílias têm a possibilidade de dar o apoio necessário, nomeadamente a famílias que estão sozinhas e sem qualquer apoio .As escolas, creches e jardins, servem para dar resposta as famílias, no entanto, o importante é não haver a desresponsabilização de papéis! Claro que, muitas são as famílias que se preocupam e tendem a fazer o melhor pelos filhos!

      Eliminar
    2. Olá Rui, Grata pela resposta, concordo consigo que tem que haver responsabilização dos pais, e concordo que vezes de mais acontece isso. Comigo felizmente foi uma x ou 2, mas conheço histórias piores de quem tem ajuda e não a aproveita. Só eu eu a culpa que senti essas vezes, mas cada vez as empresas são mais incompatíveis com o ter filhos... é ir levando, um dia de cada x. Hoje eles são maiores e as doenças são mais fáceis de lidar e menos frequentes, mas consegui um trabalho que me permite estar em casa a trabalhar quando isso acontece, assim como quando há greves e afins. Mas quando era semana sim otite, semana sim bronquiolite, era complicado gerir o emprego, muito mesmo. Percebo o Vosso ponto de vista, como o percebo, mas gostava que olhassem para o dos pais, não para aqueles irresponsáveis que largam os filhos doentes lá tendo alternativa, mas para aqueles que não têm, e ver o lado dos patrões que ficam sem funcionário semanas a fio entre Outubro e Março, forçando-os a tomar decisões que em nada favorecem os pais empregados.

      Eliminar
    3. Acredite, que tenho a perceçao do lado dos pais e, respeito, mesmo. Defendo, acima de tudo, uma boa comunicação, uma boa relação entre todos, em que, a principal preocupação são as crianças que ambos temos .Preocupamo-nos da mesma forma. Estes textos acabam por ser reflexo de reflexões que faço, ou de situações que fui vivendo ou observando .como refiro no texto, sei que, felizmente, os pais não agem todos da mesma forma. Compreendo perfeitamente a atitude dos pais, a necessidade que existe em trabalhar, as dificuldades impostas pelas obrigações profissionais. Estamos a trabalhar para o mesmo, o nosso empenho deve se ao bem estar dos pequenos! :)

      Eliminar
  7. Tive a sorte de ter uma avó que ficava sempre com as minhas filhas quando estavam doentes ou com febre, ainda fica, mas agora com 6 e 10 anos já é muito raro! Pouquíssimas vezes fui eu que fiquei, pois o estado em que estavam era para ficarem comigo e não com a avó. Sem bem como é difícil no local de trabalho lidarem com estas situações, sentimos quase sempre um olhar acusador, como se tivessemos culpa. Sou profissional de saúde e por isso nunca as minhas filhas foram para a escola com medicamento para a febre tomado antes de sair, mas é muito fácil colocar-me do lado dos pais que não têm a quem recorrer e o emprego não se pode perder! Este é um assunto muito delicado. Quanto ao não avisar que se tomou medicamento antes de ir para a escola, além de muito perigoso só mostra que a maioria das pessoas dá o ben-u-ron ou brufen quase como se fosse um chazinho ou mezinha caseira, não têm noção do perigo!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Obrigado Dora pela sua mensagem! Uma grande verdade. Como tenho referido a preocupação maior é a ausência de comunicação. Entendo a atitude dos pais, e respeito. Consigo entender as duas partes, apenas alerto para os comportamentos de ambos, educadores e pais. A vantagem de todo o processo é a boa relação, boa comunicação, que se justificará na ação com as crianças! :)

      Eliminar
  8. Sou educadora de infância e mãe e por essa razão compreendo os profissionais e os pais. Mas, tenho vindo a assistir a uma desresponsabilização crescente dos pais em diversas matérias, nomeadamente nos cuidados de saúde e bem-estar.
    Para além dos pais que nos informam que deram ben-u-ron como prevenção mas a criança está bem - ideia que não consigo compreender, porque se deram medicação algo não está bem - temos muitos pais que não nos dão qualquer informação.
    Quando as crianças estão doentes têm o direito de serem acolhidas, cuidadas e vigiadas pelos pais ou cuidadores no conforto das suas casas. A creche ou jardim de infância não pode assumir essa função!
    Compreendo aqueles pais que correm o risco de perder o seu trabalho por faltarem, mas não consigo aceitar que mães estejam de baixa por assistência aos seus filhos e os levem para a escola doentes como já diversas vezes constatamos quando ligamos para os locais de trabalho, porque o seu filho piorou, e a resposta que temos é que está de baixa médica!
    É importante que os pais respeitem os seus próprios filhos e também as outras crianças que estão na mesma sala, para não falar do trabalho dos profissionais de educação!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Obrigado Susana pelo seu comentário! Como todos os textos, pretendo levar a que, educadores, pais, auxiliares, ou qualquer um que se queira aventurar, reflita relativamente a estas questões. São situações que, infelizmente, acontecem diariamente, como tão bem sabe! Mostrarmos a nossa perceção, a nossa preocupação é fundamental para que exista uma comunicação clara e eficaz, que valorize as crianças e o seu bem estar na sala. Fazemos o melhor que sabemos! :)
      Agradeço o seu comentário!

      Eliminar
  9. Compreendendo um lado e o outro.
    O dos Educadores, sem reparos, porque pela minha experiência até à data têm sido sempre excepcionais.
    O dos pais, não os desculpabilizando, eu próprio tenho dois filhos, e nunca fiz o indicado em cima, no entanto apercebo-me que a na nossa sociedade há uma culpabilização do pai/mãe que faltam muito ao trabalho porque os filhos estão doentes, e pior, é que nem sempre é só pela parte da entidade patronal, por vezes vemos isso nos próprios colegas... o que é triste!
    Sou um privilegiado porque tenho onde deixar os meus filhos quando estão doentes, ou até alguma facilidade em ficar com eles em casa, tanto eu como a minha mulher, mas a generalidade não é essa, e há casos em que os pais se vêem numa encruzilhada entre saber o que fazer, e ...acabam por deixar os filhos na creche. Compreendo o alerta feito, faz todo o sentido, mas devemos todos pugnar para se acabe com o estigma do trabalhador que por azar tem o filho muitas vezes doente... Os patrões ou colegas, que são pais, com filhos mais velhos devem lembrar-se que os seus filhos já foram pequenos, e como tal, mais indefesos, com doenças mais frequentes.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Obrigado pelo seu comentário! Toca num ponto extremamente importante, e que, alguns pais me foram fazendo chegar: respeito da entidade patronal Como disse, a aceitação das faltas por motivos de doença, ou de apoio à família, não são facilmente aceites, e condicionam em grande medida a honra do trabalhador. Daí, e em jeito de brincadeira, se diz ou se ouve tantas vezes, que existem patrões que preferem contratar pessoal solteiro, sem filhos, sinónimo de menos faltas por apoio à família! É de facto uma preocupação, é de facto um grande problema na nossa sociedade! Este texto prevê, apenas, a reflexão...a provocação, por a pensar acerca do assunto, não se pretende que se tomem partidos! Agradeço, de forma sincera o seu comentário!

      Eliminar
    2. "Daí, e em jeito de brincadeira, se diz ou se ouve tantas vezes, que existem patrões que preferem contratar pessoal solteiro, sem filhos, sinónimo de menos faltas por apoio à família!"
      Sim e não. Esse pode ser o ponto de vista de alguns, mas, a grande maioria prefere trabalhadores com filhos, pois, por norma são tendem a ser responsáveis dado terem sob a sua alçada dependentes deles. Não quero com isto dizer que solteiros não o conseguem ser. Por isso existe aqui uma contradição, por um lado dá mais jeito, por outro, e em especial se houver crianças doentes, é uma chatice!

      Eliminar
  10. Infelizmente e uma realidade! Tal como escreveu ha pais que se preocupam outros nao. Cabera a cada um saber qual a carapuça que lhe serve. A tristeza acontece quando os pais estao desempregados ou sao domesticas ou em licenca de maternidade nao dao os cuidados necessarios e nao fazem uma vigilancia em casa. Estes casos existem!
    Tal como casos em que os pais indicam o seu periodo de 22 dias de ferias e se esquecem e vao.por os filhos na escola! E quando as instituicoes tem que pedir declaracoes das entidades patronais dos encarregados de educacao. Sera normal andarem a dizer que nao tem tempo para os filhos e quando estao de ferias poe- nos a escola?Tal como os deixam 12 horas nos infantarios quando podem ir buscar mais cedo porque tem de ir as compras! Isto existe!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Olá, obrigado pelo seu comentário! Infelizmente existe, infelizmente são ações que vão ocorrendo. Tempos perdidos em família, que poderiam ser ricos, e benéficos para o crescimentos de todos, tempos que se perdem e que deixam o crescimento dos filhos para trás! Pensar acerca disto, e muito mais... um verdadeiro desafio!

      Eliminar
  11. Depois de ler os comentários anteriores devo dizer, em forma de resumo, que todos têm a sua razão de ser. Os educadores têm a obrigação de zelar pelo bem estar e saúde das crianças que lhe são entregues todas as manhãs, daí a sua preocupação com o facto de algumas irem doentes podendo contagiar os colegas. Por seu lado os pais têm a obrigação de cuidar dos seus filhos e perceber que se estão com febre não irão passar bem o dia na agitação de uma sala de creche ou jardim de infância, devendo as crianças ficar em casa. Por outro lado ainda, sabemos que cada vez mais é difícil ficar em casa, faltando ao trabalho, para cuidar das crianças. O que o Rui pretende
    e muito bem, é que se fale e se reflita sobre a falta de comunicação entre pais e educadores neste tipo de situação. Não adianta dizer ao educador que a criança está bem porque rapidamente ele percebe que não. Ninguém dá, digo eu, medicação a um filho sem ele apresentar sinais de doença, por isso não vale a pena dizer que está bem e só deu medicação por prevenção, ou pior ainda omitir que deu porque todos sabemos que isso acontece. É neste ponto que os pais têm de ser responsáveis e dizer a verdade sob pena de poder prejudicar a saúde do seu filho.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Olá Maria, agradeço o seu comentário! É mesmo como diz,.responsabilização parental .Infelizmente, acontece, sim, serem administrados medicamentos em jeito de prevenção .Também acontece, a omissão de informação, e apenas quando confrontados, é realmente referido isso. Diz e muito bem, fazer pensar, é esse o meu objetivo, e penso que tenho conseguido. Considero a comunicação como algo fundamental nesta relação família escola. Se falhar ou se houver insegurança , a relação que se pretende positiva será penosa e cheia de escolhos .todos temos responsabilidades, basta cumpri-las! Obrigado por esta troca de palavras, faz-nos bem! :)

      Eliminar
  12. Um texto tendencioso que, cheio de supostas boas intenções, defende um conceito de creche/jardim de infância que tenta evoluir no sentido oposto às necessidades da sociedade!
    As crianças doentes, precisam sim de ser cuidadas e acarinhadas mas, não é essa a função principal destas instituições, cuidar e acarinhar?
    Para que conste também, quando a febre aparece, a maior parte das doenças já passou a fase de contágio ou, há muito que estão a contagiar...
    A sociedade precisa de instituições que dêem aos pais o apoio de que eles necessitam, para um mercado laboral cada vez mais exigente a todos os níveis!
    MAIS HUMANISMO E MENOS PLANOS CURRICULARES!!!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. A funcao das creches e educar e cuidar de criancas saudaveis! Nao e vigiar criancas doentes!

      Eliminar
    2. A funçao das creches é cuidar de crianças doentes?? Nao, nao é! E já agora acho que as pessoas tambem se esquecem q quando vao deixar o filho doente porque nao podem ou nao querem ficar com ele em casa nao estao so a prejudicar o seu filho mas tb outras crianças e outros pais. O que para o seu filho pode ser uma simples constipaçao para o meu pode ser algo bem mais grave q implique internamentos. Ha crianças com problemas de saude e muito mais sensiveis, e levar miudos doentes para a escola so vai por os outros em risco.

      Eliminar
    3. Será que quando está com febre também tem vontade de ir trabalhar?? Possivelmente nem vai porque não está bem. As crianças não sãos diferentes, pelo contrário, são mais frágeis! são escolas, creches.. Não são hospitais.

      Eliminar
    4. Obrigado pelos comentários. Lamento que não conheça a real função da Creche, da educação de infância. Não é, de todo, um texto que contraria o que se pretende na educação, muito pelo contrário, reflete a realidade do dia-a-dia de uma creche, de um jardim de infância, evidencia a desresponsabilização dos pais nestes casos. Felizmente, nem todos são assim . Lamento que não entenda a necessidade do envolvimento da família no bem-estar das crianças, não transmita essa responsabilidade para as escolas como o diz. De facto, a escola apoia a família, não a substitui. Não, a escola não tem a função de cuidar de crianças doentes, a isso chama-se hospital, educadores e auxiliares, não são médicos ou enfermeiros. Ao sujeitarmos as crianças doentes a ambientes escolares, estamos a permitir que a noção de comunidade, sociedade, falhe redondamente, em que, se ignora a noção de grupo, permitindo o contágio das chamadas viroses, e de doenças. Que preocupação assumimos, apenas a dos filhos, não a do grupo. Convido-o, ainda, a consultar a Portaria n.º 262/2011, de 31 de agosto, onde poderá verificar os objetivos da Creche, posso deixar-lhe aqui o resumo,
      Artigo 4.º
      Objectivos
      São objectivos da creche, designadamente, os seguintes:
      a) Facilitar a conciliação da vida familiar e profissional
      do agregado familiar;
      b) Colaborar com a família numa partilha de cuidados e responsabilidades em todo o processo evolutivo da
      criança;
      c) Assegurar um atendimento individual e personalizado
      em função das necessidades específicas de cada criança;
      d) Prevenir e despistar precocemente qualquer inadaptação, deficiência ou situação de risco, assegurando o encaminhamento mais adequado;
      e) Proporcionar condições para o desenvolvimento integral da criança, num ambiente de segurança física e
      afectiva;
      f) Promover a articulação com outros serviços existentes
      na comunidade.
      Artigo 5.º
      Actividades e serviços
      A creche presta um conjunto de actividades e serviços,
      designadamente:
      a) Cuidados adequados à satisfação das necessidades
      da criança;
      b) Nutrição e alimentação adequada, qualitativa e quantitativamente, à idade da criança, sem prejuízo de dietas
      especiais em caso de prescrição médica;
      c) Cuidados de higiene pessoal;
      d) Atendimento individualizado, de acordo com as capacidades e competências das crianças;
      e) Actividades pedagógicas, lúdicas e de motricidade, em
      função da idade e necessidades específicas das crianças;
      f) Disponibilização de informação, à família, sobre o
      funcionamento da creche e desenvolvimento da criança.

      Como pode verificar, nada indica que os educadores e as auxiliares têm a função de cuidar das crianças doentes.
      Obrigado pelo seu comentário!

      Eliminar
    5. Citar leis é fácil, entendê-las é mais difícil e, colocá-las em prática...
      O que escrevi, está plasmado logo nas três primeiras alíneas que transcreveu.
      Felizmente, ainda há instituições que sabem ocupar o seu lugar...

      Eliminar
    6. O que refiro não se prende com o entendimento das leis, infelizmente, há ainda muitas instituições que não priorizam as crianças. Apenas reforço e contrario o que referiu, as creches não tem função de cuidar de crianças doentes. Precaver possíveis contágios, criar laços com a família, responder às necessidades familiares, não a tornar a creche num espaço de crianças doentes. O importante é alertar para os cuidados a ter enquanto to escola, enquanto família. A responsabilização é fundamental, assim como a valorização de papéis. Como refere, felizmente, são práticas que vão mudando, mas são práticas que refletem a necessidade das crianças relativamente a curiosidade, aprendizagens, ... O estado de saúde das crianças é fundamental, mas a preocupação não pode surgir apenas na escola.

      Eliminar
  13. A febre e sintoma. Nao e doenca. Se a crianca tem febre e porque tem alguma origem. Viral ou bacteriana, entre outras. Habitualmente os medicos aconselham vigilancia ate aparecer outros sintomas. Se for para a escola nesse periodo ate se descobrir a origem ira contagiar as outras criancas.
    Ainda hoje agradeco a educadora do meu filho me ter ligado quando ele febre. Foi primeiro sintoma de uma celulite bateriana num joelho. Sem causa.justificada clinicamente. Esteve internado 1 semana com antibiotico intravenoso. A febre e sempre so febre.. ate um dia nao ser isso. A funcao da creche e cuidar, acarinhar, educar. Nao e fazer vigilancia de criancas doentes. Devido as exigencias da qualidade e exigido uma sala de isolamento assim que for detetado sintomas de doenca para evitar contagios.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. É verdade, a febre é um sintoma. O sinal de que o corpo de cada criança se encontra a lutar pelo bem-estar da mesma. De facto, as exigências são bastantes, e o ideal é tentarmos responder a todas elas, com vista à qualidade da oferta, a proporcionar um ambiente rico em boas aprendizagens e fomentado pela boa relação entre pais e escola. Apesar de termos consciência, de alguns sintomas, nem sempre são tomados com verdade, daí a importância da comunicação. Algo que se pretende que se reflita neste texto! Agradeço o seu comentário!

      Eliminar
  14. Ja deixei sim doentes ,
    No momento que iam para a escola estavam bem nada de febre mas sabia perfeitamente que tudo devido ao remedio dado horas antes. Numa tentativa de ganhar tempo devido profissional vao para a escola mas sempre e sempre aviso se tiveram uma
    Noite ma se tiveram
    Doi doi e ate mesmo quando choram e dizem que tem doi doi e bao perceno onde . Ja deixei na escola por motivos profissionais porque nao ha ninguem na familia que possa ficar. Mas na realidade ja dize nem que seja daqui a cinco minutos ligueme. Ao servico tenho que me apresentar mas fujo logo que seja necessario. E sim mais do q ninguem sei a vossa inportancia o quanto se aoercebem que as criancas nao estao bem e gracas a isso e as boas profissionais que lido todos os dias que salvaram a vida da mnha filha mais meia hora teria sido fatal. E nao besse dia ou noite nao teve doente nao teve febre. Foi sim uma reacao secundaria a um tratamento que ela fazia. . Mas sei a importancia de sermos sinceiros e acho tao importante dizermos ela nao esteve bem teve febre mas agora ta melhor qualquer coisa liguem concerteza a nivel de sala ja sao mais atenciosas e tentam controlar o maximo possivel. Tendo duas sei bem o q isso é. E sim obrigada a todos e todas que estao nessa profissao com amor e carinho e isso refletese !

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Obrigado pelo seu comentário! O que se pretende, com este texto, é fazer pensar acerca desta temática, tão difícil de entender. Não se pretendem apontar dedos, pretende-se tornar claros os papeis de cada um, pais e educadores. A harmonia de tudo isto ocorre, quando se confiar de forma plena, quando formos honestos o suficientes para reconhecer o bem-estar das crianças. Como refere, sermos sinceros torna esta relação uma mais valia! Muito obrigado pelo seu comentário!

      Eliminar
    2. Obrigada. Concordo que a nivel de sala e complicado mas ha situacoes tb complicDas para os pais. Acho que desde q sejamos sinceiros e expliquemos a situacao. Por exemplo a minha
      Mais velha teve 28 casos de admidaliti como deve saber isso implica 28 casos de febre num ano mas que foi tudo explicado e levado relatorio mesico e ha um consnso nem
      Sempre febre e viral
      Por vezes e bacteriana . Mas costumo dizer o importante mesmo e e comunicar tudo e avisar.

      Eliminar
  15. E para além de isso tudo ainda existe o problema de nesse estado contaminarem os restantes, tenho um filho de 4 anos que desde 1 de Dezembro foi 8 dias a escola, vai um dia a escola e apanha qualquer virose e tem de ficar o resto da semana em casa, sei que o primeiro ano é muito complicado, mas levar crianças para a escola que estiveram toda a noite a vomitar e com diarreia é ridículo. Porque as outras crianças vao apanhar, e depois anda sempre o vírus na sala até nos vermos livres disso passam semanas, porque depois ainda passa para casa e instala se um caos nas vidas das outras pessoas. E os outros pais também têm trabalhos, vida e ninguém para ajudar e pagam pelo egoismo dos outros pais. Se todos tivéssemos consciência disso e agissemos corretamente, de certeza que haveria menos viroses "emprestadas".

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Subscrevo. Sou profissional e meu filho já passou há muito tempo essa idade, mas nunca o deixei na escola doente. Como educadora , reparo que cada vez mais os pais se desinteressam da saúde dos filhos, deixando-os no Jardim de Infância com as mais diversas viroses: vómitos, diarreia, amigdalite, pé/mão/boca, e outras doenças contagiosas, e por mais que nas reuniões façamos ver que não devem, (pela própria criança que não reúne condições para passar o dia no J. I. e pelo contágio aos colegas) os pais continuam a ignorar os nossos pedidos e continuam a contagiar os outros, e, mais grave ainda, a ignorar o mal-estar dos filhos.

      Eliminar
  16. Tenho dois filhos que já passaram a fase mais crítica de viroses e afins.
    Felizmente tenho possibilidade de eu ou alguém ficar com eles quando estão doentes.
    Mas é complicado gerir isso tudo num grupo.
    Por exemplo já tivemos situações do pés mãos boca em que uma mãe me disse " ele só tinha duas ou três borbulhas, não ia faltar ao trabalho por causa disso.
    Ou piolhos!
    Apesar dos avisos repetidamente para verificarem cabeças e fazer tratamento e não era feito, achavam que os filhos deles não apanhavam piolhos. Eu tb não via piolhos ao meu, só vi com um pente.
    Ainda gastei bastante dinheiro em tratamentos para todos em casa e limpar e aspirar tudo o que era roupas de cama, sofás, tapetes...
    Uma trabalheira desgraçada!
    O primeiro tratamento (2 aplicações ) não resolveu tive que comprar outro produto diferente, resumos gastavam os dinheiro em tratamentos para voltar a apanhar d outros..

    ResponderEliminar
  17. Infelizmente são inúmeros os casos de quem nem uma palavra dá aos cuidadores no momento de deixar a criança e quantos casos que se poderia ter evitado de propagação de doenças infecto-contagiosas. Quando acontece comigo, chego à creche e ao mínimo sinal de prostração, peço que me liguem. Nunca o fizeram porque se souber que não está a 100%, pelo menos 2 vezes ligo a confirmar. Se for viral, nem se coloca a hipótese de ir à creche. Resguardo em casa é obrigatório. São 1 dia ou 2 que se perdem, mas o que é mesmo mais importante?? Neste momento chocam os casos de negligência em Pediculose. Rui, faria um bom texto ao focar esse tema. Está atualmente nas creches e escolas portuguesas a ocorrer um surto como nunca vi. Estes piolhos são multiresistentes e a inércia de alguns pais é ridiculamente assustadora :o

    ResponderEliminar
  18. Apaga os comentários que são contrários à sua opinião? Que bela forma de mostrar o seu trabalho

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Bom Nídia, os comentários ao serem submetidos mantenho-os sempre na página. Não eliminei comentário algum.

      Eliminar
    2. Esta é uma página de reflexão, discussão, onde todas as opiniões são bem vindas, não teria qualquer sentido serem eliminados comentários que promovam a discussão e a reflexão. No caso de não surgir o seu comentário, que não foi eliminado por mim e não entendo a razão pela ausência do mesmo, convido-a a comentar novamente.

      Eliminar

Enviar um comentário

Mensagens populares deste blogue

“A minha mãe comprou-me livros para aprender as letras”

Assistentes operacionais, mais do que um termo, uma profissão.

Grupos de WhatsApp de pais, um obstáculo ou uma potencialidade?